7 de Maio de 2015
Registo de batismo de Fialho de Almeida
O Arquivo Distrital de Beja disponibiliza representação digital do registo de batismo de Fialho de Almeida que teve lugar na paróquia de Vila de Frades, Vidigueira, no dia 8 de junho de 1857.
O referido documento faz parte integrante de um dos livros de registos de batismos do fundo documental da Paróquia Vila de Frades (PT/ADBJA/PRQ/VDG04/001/0016).
BIOGRAFIA
José Valentim Fialho de Almeida, filho de um mestre-escola, nasceu em Vila de Frades, Vidigueira, no dia 7 de maio de 1857, e faleceu em 4 de março de 1911 em Cuba. Foi para Lisboa onde frequentou durante seis anos o Colégio Europeu. Devido a dificuldades económicas da família, empregou-se em 1872 como ajudante de farmácia e com muito esforço conseguiu tirar o curso de Medicina na Escola Médico-Cirúrgica. Praticamente não exerceu como médico, tendo-se entregue à vida boémia e literária. Funda em 1880 a revista A Crónica, publicando vários artigos com o pseudónimo de Valentim Demónio. Colabora em vários jornais e revistas, destacando-se o jornal Novidades, O Repórter, Pontos nos II, Correio da Manhã, etc. Publica o primeiro conto em 1881, dedicando-o a Camilo Castelo Branco. As suas obras podem ser divididas em duas partes: Obras polémicas – Pasquinadas (1890); Vida Irónica (1892); Os Gatos (6 vols., 1889-1894); Lisboa Galante (1890); Livro Proibido (em colaboração, 1904). E ficção – Contos (1881); A Cidade do Vício (1882); O Pais das Uvas (1893).
Bibliografia: In Memoriam de Fialho de Almeida, Porto, 1917. Vila-Moura, Fialho de Almeida, Porto, 1917. Raul Brandão, Memórias, vol. I, 2.ª ed., Porto, 1919. Jacinto Prado Coelho, Introdução à antologia Fialho de Almeida, Lisboa, 1944. Clementina Ferreira de Sousa, Fialho de Almeida e as artes plásticas, Lisboa, 1954. Mendes dos Remédios Castelo Branco, “A expressão do cómico em Fialho de Almeida”, em Ocidente, vol. LX, 1961. Clara Rocha, As Máscaras de Narciso, p. 131.